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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Convivendo com Altos e Baixos



Texto Básico: I Reis 17,18 e 19

Introdução: A bela história de Elias é um claro sinal de que uma pessoa, independentemente de sua fé, espiritualidade, e firmeza de propósitos, é passível de passar por altos e baixos na sua caminhada com Deus. Vejamos a vida de Elias, aplicando as lições para nossa vida e ministério.

Quando Passamos por “Altos”?

1) Quando Deus nos tira do anonimato e nos coloca no meio de grandes e poderosos para confrontá-los com a Palavra. Elias aparece do nada (Tisbe, uma pequena aldeia) para revolucionar a agenda do rei Acabe e da profana Jezabel (1 Rs 17.1)

2) Quando Deus providencia meios para nosso sustento, usando formas inimagináveis e milagrosas: Corvos, viúvas, pequeno ribeiro, etc. (1 Rs 17.6-9)

3) Quando presenciamos milagres feitos por nosso intermédio: Ressurreição de mortos (17.21,22), fogo do céu (18.38), chuva depois de mais de 3 anos de seca e corrida milagrosa de 25 km à frente do carro do rei (18.46).

4) Quando podemos desafiar quem quer que seja e mostrar que Deus está do nosso lado e pode fazer qualquer coisa por nós (18.39).

5) Quando temos fé suficiente para crermos que uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem, pode trazer uma violenta tempestade (18.44).

Quando Passamos por “Baixos”?

1) Quando esperamos que as coisas aconteçam de um jeito e acontece de outro: depois da vitória, Elias esperava a aprovação de Jezabel, mas foi surpreendido pela perseguição (1 Rs 19.1,2).

2) Quando ignoramos um claro sinal de Deus: Um anjo lhe acorda com pão e água, ele come e volta a seu estado mórbido anterior: dormir. Se antes uma pequena nuvem era sinal de milagre, agora nem um anjo é capaz de lhe mostrar a vitória (19.15,16).

3) Quando nos isolamos de todos, pensando que somos exclusivos, que tudo gira em torno de nós, e sem nós, a coisa não funciona (19.10)

4) Quando temos a oportunidade de ficar frente a frente com o Altíssimo e ficamos querendo nos justificar, com autocomiseração, fazendo-se de vítima tentando convencer a Deus de nosso extremo zelo (19.14). – Ps: Deus não nos mandou ser extremamente zeloso, mas sim zeloso apenas. Todo extremo é perigoso.

O que Deus Faz?

1) Mostra-nos nosso equívoco: Tem mais gente passando pelo que estamos passando: Sete mil joelhos que não se dobraram a Baal (19.18).

2) Manda-nos fazer o mesmo caminho de volta (sem atalhos), pelo deserto de Damasco: Mais deserto? Deus não alimenta nossa alto-estima (19.15).

3) Dá-nos trabalho para fazer, nos ocupa com uma terapia funcional: Ungir reis e profetas, era o que ele sabia (19.15,16). E já que pediu a morte, Deus prepara seu sucessor: “Unge a Eliseu profeta no seu lugar” (19.16).

 

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